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  • Set

    21

    2015

Região perde mais de 11 mil vagas de emprego

Os dados são do boletim mensal da Associação Comercial e Empresarial de São Joaquim da Barra. As informações mais atualizadas são do mês de julho. O Presidente da Associação Comercial, Carlos Harada e também o consultor de Economia do órgão, Luis Nishimoto. Eles falaram sobre o resultado da pesquisa. De acordo com o boletim, São Joaquim da Barra fechou oito vagas de emprego em julho. O Saldo terminou negativo. Já no período acumulado, de Janeiro a Julho, o saldo foi positivo. Foram criados 265 postos de emprego. Por outro lado, somando os últimos doze meses, o resultado foi ruim. Foram fechadas mil e oitenta e nove vagas. De acordo com o consultor da ACE, as demissões aconteceram mais nas áreas da construção civil e indústria. O resultado negativo foi por conta da empresa Etanol que terminou o serviço na cidade. Com o fim das obras, os funcionários foram demitidos. Orlândia também teve balanço negativo. Foram fechadas cento e quarenta e uma vagas em Julho. Nos sete primeiros meses do ano o resultado também foi ruim. Pelo menos quatrocentos e dezoito postos foram extintos. No acumulado dos últimos doze meses, o cenário foi um pouco melhor, porém negativo. Cerca de trezentas e seis vagas deixaram de existir. Na região, duas cidades se destacaram positivamente. Morro Agudo gerou dez vagas em Julho. No acumulado do ano, foram criados novecentos e trinta e sete postos. Somando os últimos doze meses, o balanço também foi positivo. Pelo menos oito vagas foram abertas. Já Sales Oliveira encerrou julho com vinte empregos a menos. O acumulado do ano fechou negativo em onze postos. Somando os últimos doze meses o resultado terminou positivo em setenta e três vagas criadas. A ACE avaliou a atividade econômica de 14 municípios da região. As cidades que mais sofreram demissões foram Ribeirão Preto (4.784), Franca (2.282), Guaíra (1.129), São Joaquim da Barra (1.089), Batatais (940) e Barretos (565). Esse é o resultado acumulado dos últimos doze meses. O presidente da ACE, Carlos Harada viu com preocupação o boletim, mas disse que tem esperanças de que a região vai superar esse cenário. “Os dados são preocupantes sem dúvida nenhuma, mas eu acredito que são Joaquim é uma cidade dinâmica, com o comércio dinâmico. Cada um precisa cuidar do seu negócio. Será uma situação difícil, mas vamos continuar trabalhando firme para que não haja mais demissões,” disse. O Presidente ainda declarou que esse é um momento em que os comerciantes precisam melhorar o atendimento e oferecer melhores condições de pagamento. Outra recomendação é verificar os preços dos produtos oferecidos. Muitas lojas fecharam as portas na rua São Paulo. Um dos motivos é o alto valor dos aluguéis na região central. O presidente da associação disse que os proprietários desses prédios precisam repensar nesses valores praticados. Muitos estão preferindo migrar para outras regiões da cidade em que o aluguel é mais barato. E essa é uma sugestão, porque se a procura por áreas na região central diminuir, consequentemente haverá uma redução no valor dos mesmos. O presidente da Associação encerrou dizendo que um dos principais caminhos que os lojistas tem para vender mais é a propaganda, que é fundamental em tempos de crise. “A propaganda é necessária para que você divulgue o seu produto. Você precisa se adequar. Com certeza absoluta o brasileiro é mestre em sair dessas situações” concluiu